sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O CACIQUE




Verme horrendo que maltratas,
Mente doente que amesquinha.
Gesto bruto que se adivinha,
Cínico da acção que matas.
Tu que destróis
E não constróis.
Tu que persegues
Se não consegues.
Tu que ameaças
Se não ultrapassas.
Tu que à cultura
Dás luta dura.
Tu que no teu dia-a-dia
Tens como suporte a iletracia.
Tu que corróis e matas
Na tua amiga trapaça.
Tu que o pobre ignoras
Do teu trono onde moras.
Tu verme horrendo, mente doente,
Para quem o amor está ausente.
Tu cínico e bruto
Que queres ser astuto.
Tu ser ignóbil
Que tens a maldade como móbil
Tu que governas com desprezo
Terás dos teus actos o seu peso.
Tu que tens fome de sangue
E o Povo manténs exangue.
Terás a Terra sem dó
Que te tornará pó.
Aí jaz
Porque depois tanto faz.

Amiguel
9/8/2006

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