sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

AO MEIO DIA

Meio-dia,
O Tejo no horizonte.
E meu amor ausente.
Aqui,
A papelada.
As questões,
As interrogações.
Tudo é nada.
Uma baralhada.
Quero ser amor amante.
Penetrante.
Quero,
Ver-te.
Tocar-te.
Amar-te.
Ao meio-dia,
Uma alma penada,
No meio da papelada.
Presa na razão do ser,
Para te ter.
Tudo é nada.
Ao meio-dia.


amiguel
18/2/02

Nenhum comentário:

Postar um comentário