sexta-feira, 17 de junho de 2011

OBSESSÃO ESPIRITUAL

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos -
Medicina reconhece obsessão espiritual
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade

MD. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

"Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta
pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo
para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que
preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também..."

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.

Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio
Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e
Espiritualidade na USP:

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina.
Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de
doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por
esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e,
com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No
entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa
informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o
bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto
físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de
completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e
desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha,
portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a
vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado
de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e
espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na
Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código
Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência
espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda
transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente,
fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por
incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados
por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos
religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos
transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um
transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura
bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e
o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de
Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não
diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de
pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir
espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação
ou loucura.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma
médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no
mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos
rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como
psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande
maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por
ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na
verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio
mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do
momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser
estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade
de vida do enfermo.

Fonte: Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz

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