quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Percurso

.


Soubera eu assim,
Que te lembravas de mim!
Assim!
Deixaria o Mundo rodar,
E voava para te amar…
E sonhar.
Não quis que fora adivinho.
Mas mantenho o carinho,
Capaz de voar,
E amar.
Amar?
Não, só apenas sonhar.
Com a força do pensamento que nos conduz.
Nesta vida de procura.
Que descura,
E nos reduz,
À dimensão da luz.
Dum ponto infinito da vida,
Que somos.
No poder do divino,
Que é o nosso caminho.
Mas mantêm-nos o alento,
Que por vezes,
E com revezes,
Sendo o nosso tormento,
É a razão da nossa existência.
Mesmo quando sonhamos,
E mergulhamos.
Nas ondas alterosas,
De vidas sem rosas.
Que deixaram seus espinhos
Para nos dilacerarmos nos caminhos
Que percorremos
Dia após dia
Que sofremos
Para que amemos.

amiguel12/02/09

Um comentário:

  1. Li várias vezes o seu poema. Queria beber a poesia. Queria entender o que lia.
    Como todos os poetas é único como escreve e transpira a sua magia em palavras de sonho e sofrimento.
    Acordar todos os dias é uma nova aventura que iremos construir com muito querer amar e dar o que temos e somos.
    Bom fim de semana

    ResponderExcluir