quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

AO MAR




Rotas que não rôtas,
Marinheiros e suas garotas.
Elas as gaivotas,
Filhas do mar,
Força da Natureza.
Tal como o Amor,
É para amar.
Sua beleza,
Seu poder,
Sua grandeza.
Sua vida,
Nossa vida.
Vida do Universo,
Vida.
Que em qualquer momento,
Faz do verso
Um hino de louvor.
É o amor!
É vida,
E o reverso!
Da mesma medalha
Que nos malha.
Com a espuma,
A gente se arruma.
E a bruma essa,
Envolve-nos, sem pressa!
Assim como o amor
Provoca-nos o torpor,
Do pensamento,
E do lamento.
Mas mantêm-nos o alento.
Que por vezes,
E com revezes,
Sendo a nossa tormenta,
É a razão da nossa existência.
Mesmo quando sonhamos,
E lutamos!

amiguel-10/02/2009

Um comentário:

  1. Todos os poemas ao mar são levados por brumas e espumas.
    Os marinheiros andam perdidos em sonhos de trabalhos e lutas vendo nas rotas e gaivotas as suas garotas.
    É muito bonito !

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